O Mundial de Fórmula 1 segue viagem para os Estados Unidos, naquela que será a 19.ª prova da época. Em dezembro, o campeonato chega ao fim e começam as previsões para 2026.
O mercado de pilotos está em aberto com seis vagas oficialmente disponíveis, mas há algumas que estão praticamente definidas com renovações à vista. Ainda assim, há lugares que poderão sofrer alterações com trocas e até entradas equacionadas, vindas de outra categoria.
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A Racing Bulls e a Mercedes ainda não definiram nenhum piloto para 2026, sendo que há negociações a decorrer e opções a analisar. Também a Alpine tem uma vaga em aberto, bem como a Red Bull. O melhor é analisar cada uma das situações e perceber quais são os pilotos que deverão, em breve, resolver o seu futuro, mas também aqueles que têm o seu lugar em risco.
Nota para a entrada da equipa Cadillac que já anunciou a dupla de pilotos para 2026: Valtteri Bottas e Sergio Pérez. Os dois veteranos estão de regresso aos monolugares da Fórmula 1, depois de terem sido a escolha da construtora norte-americana
Recorde-se que o Mundial de Fórmula 1 já realizou 18 corridas e é Oscar Piastri que está na liderança do Campeonato de pilotos. O australiano soma 336 pontos contra os 314 de Lando Norris, separados por apenas 22 pontos. O próximo Grande Prémio será nos Estados Unidos, no Circuito das Américas, no fim de semana de 17 e 18 de outubro.
Mercedes
A Mercedes está sem pilotos contratados para depois deste ano, mas a permanência de George Russell e Kimi Antonelli é cada vez mais provável.
Toto Wolff, chefe de equipa, já se pronunciou em relação ao futuro e garantiu que os dois pilotos estão "confirmados" para 2026. Resta saber alguns pormenores relativamente à duração do contrato de Russell, que tem sido preparado há várias semanas.
Kimi Antonelli está na sua época de estreia e tem sido bem sucedido, num evidente crescimento ao longo das corridas. O jovem de 19 anos é sexto classificado com 88 pontos somados e é visto como o futuro da Mercedes.
Red Bull
Max Verstappen está seguro na Red Bull até 2028, sendo uma 'dor de cabeça' para a equipa só daqui a três anos, uma vez que a sua saída já foi levantada ao longo desta época. Contudo, o lugar ocupado por Yuki Tsunoda poderá ficar livre no final da temporada, tendo em conta que o japonês não tem conseguido demonstrar os melhores resultados.
Liam Lawson começou a época, mas foi substituído por Tsunoda logo na terceira corrida (Japão). O nipónico já tinha provas dadas na Racing Bulls, mas tem ficado aquém na equipa dos crescidos com apenas 20 pontos no Mundial de pilotos (17.º classificado).
Por essa razão, especula-se que Tsunoda poderá deixar os austríacos e fala-se numa promoção de Isack Hadjar, mas não só. O piloto argelino tem impressionado na equipa satélite (9.º lugar com 39 pontos) e poderá ser chamado para ser o próximo colega de equipa de Max Verstappen, sendo essa uma escolha "natural" na hierarquia Red Bull.
Contudo, Alex Palou, tetracampeão da IndyCar, é o nome que tem sido apontado ao lugar vago na Red Bull. Nas últimas cinco temporadas na IndyCar, o espanhol tem-se destacado com quatro títulos e uma consistência de impressionar.
Ainda assim, há quem considere que Alex Palou será presença quase certa na Fórmula 1 em 2026, ficando por perceber se será na Racing Bulls ou na Red Bull.
Racing Bulls
A equipa satélite a Red Bull é sempre uma das incógnitas, no que ao mercado de pilotos diz respeito, todos os anos. A equipa pretende preparar jovens pilotos para o 'salto grande', pelo que as mexidas são constantes.
Ainda assim, é provável que Isack Hadjar se mantenha, se não fora para a Red Bull.
Porém, o posto de Liam Lawson é que poderá estar em perigo. No entanto, nada está definido, mas o piloto neozelandês, que foi despromovido no começo da época, ainda não convenceu. A prestação inconstante do jovem tem deixado algumas desconfianças.
Alpine
Na Alpine, Pierre Gasly, o farol da equipa, vai manter-se até ao fim de 2026, pelo menos. Ao seu lado, Franco Colapinto deverá perder o lugar em 2026.
O piloto argentino rendeu Jack Doohan na sexta ronda e ainda não somou qualquer ponto. O jovem de 22 anos tem tido um contrato de pouca duração, de avaliação constante, pelo que não deverá voltar a ter a confiança de Flavio Briatore.
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