
O SC Braga empatou este domingo frente ao Rio Ave, em Vila do Conde. No final da partida, Carlos Vicens assumiu a necessidade de melhorar a entrada nos jogos, elogiou a entrega da equipa até ao fim e destacou a importância da pausa competitiva para recuperar e preparar os próximos desafios.
Análise da partida: “Concedemos 45 minutos ao adversário de pouco nível da nossa parte. Estamos conscientes disso, falámos agora no balneário e é algo que temos de melhorar já, porque concedemos demasiadas oportunidades aos rivais. Não oportunidades de golo direto, mas situações que devíamos ter aproveitado para fazer o jogo cair para o nosso lado. Isso acabou por nos penalizar, porque apesar de termos muitas ocasiões na segunda parte, só conseguimos marcar mais um golo e conquistar apenas um ponto.”
Relaxamento inicial?: “Não, não creio que tenha sido uma questão de relaxamento. Desde que cheguei em junho tenho repetido que aqui não há espaço para relaxar. Aqui há trabalho, há processo, há foco. Quero acreditar que se tratou de outra coisa: não estivemos acertados, não conseguimos encontrar o ritmo certo e, quando demos por isso, já estávamos a perder e chegámos assim ao intervalo.”
Segunda parte: “Pensas sempre no que podes fazer para agitar o jogo e dar mais alternativas ofensivas à equipa. É verdade que já tinha preparado a entrada do Sandro, mas senti que a equipa estava a conseguir ataques estáveis, embora com interrupções que nos faziam perder o ritmo. Voltávamos a precisar de dois ou três minutos para recuperar essa dinâmica. Depois do golo, com os ataques seguintes também mais consistentes, tive a sensação de que seria preciso mudar demasiadas peças para colocar o Sandro, e considerei que o Roger também estava a contribuir. Por isso, decidi não avançar com essa alteração.”
Pausa competitiva: “Para uma equipa que começou a época tão cedo, fomos a primeira em Portugal a entrar em competição, estes 15 dias agora são muito importantes. Primeiro, para descansar e desconectar, sobretudo do ponto de vista mental. Em segundo lugar, para treinar. Vínhamos de várias semanas com jogos a meio da semana, em que o foco era recuperar jogadores e preparar partidas. Agora, teremos tempo para voltar a trabalhar conceitos fundamentais para o nosso processo, que tivemos de deixar em segundo plano. Vai ser um período muito útil para preparar o futuro, sobretudo para os jogadores que não vão às seleções.”
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