Manchester City, detentor do título, e Juventus apuraram-se domingo, ambos com goleadas, para os oitavos de final do Mundial de clubes de futebol, a decorrer nos Estados Unidos, enquanto o Real Madrid somou o primeiro triunfo.

No Grupo G, em Atlanta, o City, vencedor do título em 2023, no anterior formato, ‘varreu’ o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, por 6-0, já depois de Juventus ter vencido o Wydad Casablanca, por 4-1, ficando agora, depois da segunda jornada, ingleses e italianos a lutar pelo primeiro lugar.

Wydad e Al Ain, de Rui Patrício e Fábio Cardoso, ficaram eliminados.

No Grupo H, em Charlotte, o Real Madrid, recordista da prova, venceu o Pachuca, por 3-1, e alcançou o primeiro triunfo sob o comando de Xabi Alonso, numa partida em que os espanhóis atuaram desde os sete minutos reduzidos a 10 jogadores.

Real leva agora quatro pontos, os mesmos que o Salzburgo, que empatou a zero com o Al Hilal, com os sauditas a terem dois e ainda possibilidades de apuramento, e com o Pachuca, com zero, a dizer definitivamente adeus aos Estados Unidos na terceira e última ronda.

Bernardo Silva e Matheus Nunes foram titulares no Manchester City, que comprovou a esperada superioridade sobre o Al Ain, que voltou a ter Fábio Cardoso no banco, como suplente não utilizado, e castigou Rui Patrício, que esteve na baliza nos 5-0 impostos pela Juventus na primeira jornada.

De nada valeu o afastamento do mais internacional guarda-redes português de sempre, já que os ingleses foram donos e senhores do desafio, com um resultado que poderia ter sido ainda bem mais expressivo do que o 6-0.

Na estreia absoluta do argelino Ait-Nouri (ex-Wolverhampton) e com Rúben Dias a entrar na segunda parte, o City começou a construir a goleada pelo alemão Gündogan.

O médio marcou aos oito minutos e bisou aos 73, o segundo com assistência de Bernardo Silva. Ainda na primeira parte, o argentino Echeverri estreou-se a marcar pela equipa de Pep Guardiola, aos 27, de livre direto, e Haaland aumentou a diferença perto do intervalo, aos 45+5, de grande penalidade.

Nos instantes finais, o norueguês Bobb, aos 84 minutos, fez o 5-0 e, aos 89, o francês Cherki fechou o 6-0.

Horas antes, em Filadélfia, Juventus bateu o Wydad Casablanca por 4-1 com Alberto Costa e Francisco Conceição novamente no ‘onze’.

A Juventus confirmou que está no Mundial de clubes em grande forma e desta vez ‘despachou’ os marroquinos com o avançado turco Kenan Yildiz a assinar um bis, registo que devia ter sido um ‘hat-trick’, mas que a FIFA não deixou.

Logo aos seis minutos, o avançado festejou o seu primeiro golo na partida, mas a FIFA acabou por entregar o nome do marcador ao defesa Boutouil, que fez assim autogolo com um desvio que traiu o seu guarda-redes.

Mesmo assim, o turco assinou oficialmente dois tentos, o primeiro aos 16 minutos e o segundo aos 69, com o sul-africano Lorch a reduzir para o emblema de Casablanca, aos 25.

A goleada ficou fechada nos descontos (90+4 minutos), com o sérvio Vlahovic a sofrer uma falta na grande área do brasileiro Guilherme Ferreira, que ainda há dias defendia as cores do Felgueiras na II Liga portuguesa, e a converter com sucesso a grande penalidade.

Já a vida do Real Madrid, no Grupo H, pareceu ficar bem complicada logo aos sete minutos, quando Asencio viu o vermelho direto, mas o histórico espanhol, mesmo assim, puxou dos galões perante os mexicanos do Pachuca.

O inglês Bellingham, aos 35 minutos, e o turco Arda Güler, aos 43, levaram o Real em vantagem para o intervalo, com o uruguaio Valverde a acabar com as dúvidas, aos 70. Montiel, aos 81, ainda marcou para o Pachuca.

Pouco depois, em Washington, o Al Hilal teve em campo Rúben Neves e João Cancelo, e até teve as melhores oportunidades do encontro, mas ficou a zero perante o Salzburgo, com as decisões a ficarem adiadas para a terceira e última jornada.

Os sauditas estiveram em cima da partida, mas, tal como já tinha acontecido com o Real Madrid, o guarda-redes Bono acabou por disfarçar as lacunas defensivas do Al Hilal, com mais uma excelente exibição.