
Marcelo Rebelo de Sousa marcou presença na 1.ª edição do Portugal Football Summit, cimeira sobre o Futebol Português que decorre até ao dia 11, sábado, na Cidade do Futebol.
À margem do evento, o Presidente da República falou aos jornalistas sobre o futebol português, mais precisamente a guerra de comunicados e declarações entre os presidentes dos três grandes nos últimos dias.
Declarações dos presidentes dos 'grandes': "Não vou estar a comentar presidentes de clubes, como é óbvio, não comento dirigentes partidários, não comento governantes. Mas digo-lhe uma coisa: nós temos a noção de que é um espetáculo assim assado, de uma maneira ou de outra, mas há um esforço no futebol português para gerir melhor os clubes. Eu lembro-me, fui dirigente federativo entre 1975-76, o que era a forma amadorística de gerir os clubes e de gerir a federação. Assisti, nos anos 80, quando se começou a gerir mais profissionalmente os clubes. E depois melhoraram em 90 e depois na viragem do século, com muitas crises pelo meio."
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Momento atual no Mundo: "Acho que vai entrando, crescentemente, a racionalidade. Mas o problema é o seguinte: estamos a viver um momento no mundo que é de emocionalidade, e o futebol não é exceção. É na política, é no futebol, é em tudo na vida. O emocional está a dominar o racional."
Futebol como na política: "Portanto temos de admitir que o futebol está cheio no lado emocional, mas está porque as pessoas são uma pessoa, cada uma delas: o aficionado do futebol, o adepto disto, o partidário daquilo, e reage com emoção."
Como se muda isso? "As pessoas, através de uma cultura em que as instituições tem um papel fundamental e em que também é preciso que seja uma mudança mundial. Quando se olha para grandes potências do mundo e tudo, a começar na política, é emocional, é muito difícil com o peso que isso tem nos órgãos de comunicação sociais uma pessoa não ser chamado para o emocional."
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