
A tranquilidade na Reboleira deu lugar à polémica. Nilton Varela avançou para a rescisão de contrato com o Estrela da Amadora, alegando “justa causa” devido a “atropelos disciplinares e situações de assédio na relação laboral”, segundo comunicado emitido pelos seus representantes.
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O lateral luso-cabo-verdiano, que entrou na nova época como titular frente ao Estoril, viu-se afastado da equipa principal logo após o fecho do mercado de verão, sendo remetido para os treinos da formação B, inscrita apenas nos campeonatos distritais de Lisboa.
Para a defesa do jogador, a decisão representou uma “despromoção humilhante”, sem qualquer justificação plausível, configurando “assédio moral e violação grave das obrigações contratuais por parte da SAD”.
A rutura tem também um peso simbólico. Varela, formado no Belenenses e contratado ao FC Porto em 2023, afirmara-se como uma das principais figuras da equipa, somando 43 jogos pelos tricolores e sendo o jogador mais utilizado na temporada passada. O desfecho em litígio interrompe um ciclo que parecia apontar para a afirmação em patamares mais altos.
“Nilton Varela fez valer o seu direito a rescindir unilateralmente, ficando livre no mercado”, sublinha o comunicado dos empresários, que acusam a SAD de colocar o jogador num ambiente de pressão psicológica insustentável.
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