O Real Madrid bateu, esta terça-feira, a Juventus (1-0) nos quartos de final do Mundial de Clubes e Xabi Alonso levou a melhor sobre Igor Tudor. Vitória mais do que justa do Real Madrid frente a uma Juventus novamente de dimensão inferior. Os merengues vão agora medir forças com o vencedor do encontro entre o Dortmund e o Monterrey.

Jogo de gigantes no Mundial de Clubes, desta feita a colocar frente a frente Real Madrid e Juventus. Os merengues vinham de um vitória folgada frente ao Salzburgo na terceira jornada da fase de grupos. Por outro lado, a equipa de Igor Tudor queria dar outra imagem depois da goleada sofrida ante o Manchester e o City (5-2).

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No Hard Rock Stadium em Miami, frente a frente, dois grandes do Velho Continente. Na equipa merengue escalada por Xabi Alonso, Kylian Mbappé começou no banco, ainda a recuperar de uma gastroenterite, que o tem mantido afastado da competição. Na Juve, dois portugueses no onze: Alberto Costa e Francisco Conceição.

Primeira parte relativamente equilibrada entre os dois emblemas. A 'vecchia signora' estava focada em dar outra imagem, sobretudo após o que tinha feito frente ao Manchester City. Os comandados de Tudor tiveram, nos primeiros minutos, a capacidade de esticar o jogo e encontrar os seus homens mais adiantados.

Kolo Muani quis chamar para ele, logo ao minuto 7, o protagonismo. O francês apareceu isolado perante Courtois, mas falhou nas medidas para bater o gigante Courtois. A vecchia signora voltou a criar perigo, desta feita num cabeceamento de Francisco Conceição, sem grandes problemas para guarda-redes dos Real Madrid.

Só praticamente à meia hora é que o Real Madrid se sentou insinuar a nível atacante. O cruzamento rasteiro surgiu de Valverde e a finalização de Bellingham, mas estava lá Di Gregorio. Arda Guler começava a pautar o jogo pelas bandas do Real Madrid e Vinícius 'endiabrava-se' lá na frente. À beira do intervalo, Valverde teve o golo nos pés, mas Di Gregorio voltou a evitar o que surgiria a abrir a segunda parte.

A segunda etapa arrancou e Valverde voltou a assolar-se da baliza. Pontapé sem preparação, mas sem a pontaria desejada. A partir do final da primeira parte, a Juventus começou a sofrer e sentia-se que o Real Madrid poderia chegar ao golo a qualquer instante.

O tento surgiu mesmo, ao minuto 54, da autoria de um jogador que à partida estava - antes deste Mundial de Clubes - proscrito no Real Madrid: Gonzalo García. A assistência é de Trent Alexander-Arnold, num momento de clarividência, o cabeceamento é digno de registo. O jovem avançado tinha já feito o gosto ao pé frente ao Al Hilal e ao RB Salzburgo.

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O golo soltou a fera e o Real Madrid dava espectáculo. Que dizer do pontapé de bicicleta de Valverde, que terminou com uma grande intervenção de Di Gregorio. Antes de ser substituído (ao minuto 6), um Francisco Conceição, no último fôlego, ainda tentou a sorte, mas estava lá novamente um muro chamado Courtois.

Os últimos 25 minutos proporcionaram a entrada de Kylian Mbappé. Em baixa de forma - por razões óbvias - ainda assim ligou-se bem com Arda Guler e Vinícius, num frente a frente entre os dois protagonistas da noite; o médio turco a atirar para a defesa do brilhante De Gregorio.

Sem os merengues com a capacidade necessária para darem o KO final, a Juventus já nos descontos ainda dispôs de mais um lance antes do canto do cisne.  Kolo Muani surgiu na grande área, caiu num lance com Rudiger, mas o árbitro nada assinalou. Fim do espectáculo em Miami e é o Real Madrid que segue para os quartos de final de Clubes. Pela frente medirá forças com o vencedor da partida entre o Monterrey e o Dortmund.