Pedro Dias, que foi reconduzido na pasta do Desporto, no novo governo de Luís Montenegro, acompanhará os últimos lusos nos Mundiais, depois de momentos difíceis no judo português, suspenso em maio pela Federação Internacional (FIJ).
Pina, atleta do Sport Algés e Dafundo, efetuou dois combates em Budapeste, tal como na sua estreia há um ano nos Mundiais de Abu Dhabi, saindo de competição com uma vitória e uma derrota, mas, desta vez, com melhor classificação, face à isenção na primeira ronda.
Sampaio é a primeira cabeça de série em -78 kg. Fonseca, que não é cabeça de série, poderá ter as contrariedades do sorteio, embora tenha a estreia na competição frente a um adversário sem grandes resultados internacionais
Para o judoca do Sporting, fica a sensação de dever cumprido, não só por terminar no quadro de honra – um objetivo que o selecionador Pedro Soares apontava como um bom resultado para estreia.
Os dois judocas lutaram uma única vez, nos Europeus de 2024, em Zagreb, onde, como expectável, Heydarov venceu nos oitavos de final do campeonato continental.
No rescaldo, a judoca admitiu que quis ter uma postura de ataque e não esperar que a sua adversária, que estava tapada com 'shidos' [castigos] voltasse a ser penalizada pela arbitragem e fosse, por isso, eliminada.
Nos próximos dias será a vez de Otari Kvantidze (-73 kg, no domingo), João Fernando (-81 kg, na segunda-feira), Taís Pina (-70 kg, na terça-feira) e Patrícia Sampaio (-78 kg) e Jorge Fonseca (-100 kg), ambos na quarta-feira.
Portugal competirá em Budapeste com sete judocas: Catarina Costa (-48 kg), Taís Pina (-70 kg), Patrícia Sampaio (-78 kg), Miguel Gago (-66 kg), Otari Kvantidze (-73 kg), João Fernando (-81 kg) e Jorge Fonseca (-100 kg).
Catarina Costa apostou em projetar, quando Szabina Szelecki já tinha dois castigos (3.12 minutos e 4.48), ao invés de esperar algum erro ou inação da húngara, o que lhe poderia valer novo ‘shido’ e a eliminação do combate.
Nos Mundiais, Portugal conta ainda com Miguel Gago (-66 kg), Otari Kvantidze (-73 kg), João Fernando (-81 kg), Taís Pina (-70 kg), Patrícia Sampaio (-78 kg) e Jorge Fonseca.
Além de três medalhas de prata e uma de bronze em Europeus, Catarina Costa lutou por duas vezes pelo bronze em Mundiais, em 2024 e 2018, terminando ambos em quinto.
Os Mundiais de Budapeste decorrem entre sexta-feira e 20 de junho, na Lazló Papp Arena, e contam com 556 judocas (294 masculinos e 262 femininos), de 93 países.
Em Budapeste, a judoca poderá competir sob bandeira portuguesa, à semelhança dos outros seis portugueses inscritos, face ao levantamento da suspensão da Federação Portuguesa de Judo pela Federação Internacional.
É preciso recuar quase três anos para a subida ao pódio de um judoca luso, no caso Bárbara Timo, que conquistou a medalha de bronze em -63 kg, categoria que, entretanto, deixou, para regressar aos -70 kg, peso em que foi vice-campeã mundial (2019).
Portugal competirá em Budapeste com sete judocas: Catarina Costa (-48 kg), Taís Pina (-70 kg), Patrícia Sampaio (-78 kg), Miguel Gago (-66 kg), Otari Kvantidze (-73 kg), João Fernando (-81 kg) e Jorge Fonseca (-100 kg).
O reverter da situação resultou de uma reunião mantida na quarta-feira em Budapeste, entre o presidente da FPJ, Sérgio Pina, representantes da Federação Internacional, e o presidente do Comité Olímpico de Portugal, Fernando Gomes.
A FPJ foi notificada na terça-feira da suspensão por um ano, imposta pela Federação Internacional de Judo (FIJ), devido a dívidas ao organismo regulador da modalidade que perfazem 800.000 euros.
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