O Independiente foi desclassificado da Taça Sul-Americana, uma vez que os seus adeptos foram considerados culpados pela interrupção da 2.ª mão dos 'oitavos' frente à Universidad de Chile. Em causa estão confrontos entre os adeptos das duas equipas, que resultaram em 22 feridos e mais de 100 detidos (maioria chilenos).

A CONMEBOL decidiu penalizar o clube argentino, o que motivou uma forte insatisfação.

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Iván Marcone e dois colegas, acompanhados pelo restante plantel, leram um comunicado que considera injusta a desclassificação.

"A injustiça é o sentimento que nos invade. Não tivemos a oportunidade de nos conseguirmos qualificar dentro de campo."

Marcone destaca que a decisão do organismo é uma vitória para os adeptos chilenos que procuraram os confrontos com provocações, até porque a Universidad de Chile seguiu rumo à fase seguinte.

Os jogadores apelidam a desclassificação de "perigosa para o futebol" e apontam a soluções alternativas. Federico Mancuello afirma que a justiça seria a desclassificação dos dois clubes ou a conclusão dos 45 minutos restantes.

"Beneficiar apenas uma das partes transmite uma mensagem perigosa diante da gravidade da violência. Por isso, pedimos o apoio dos clubes e jogadores argentinos, pois este precedente pode ameaçar o futuro de uma competição justa", referiu.

O clube também já se tinha manifestado após a confirmação da sanção pela CONMEBOL, alegando que a sanção da confederação sul-americana era política, de forma a favorecer "estruturas privadas com as quais é mais fácil firmar acordos, negócios e benefícios futuros".

Para além de tudo isto, o Independiente exigiu que fossem retiradas as menções ao clube no museu da CONMEBOL, bem como a devolução de objetos.