Oito magistrados judiciais e do Ministério Público de Braga, que fazem parte deste projeto-piloto, estiveram presentes no jogo entre o V. Guimarães e o FC Porto, em que Moussa Marega foi alvo de insultos racistas.
Segundo Maria José Carvalho, docente da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, casos como os insultos racistas que sofreu Marega, o ataque à academia do Sporting em Alcochete ou o rebentamento de petardos podem afastar os patrocinadores e os adeptos.
Segundo Maria José Carvalho, docente da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, faltam medidas no seio da indústria futebolística para fazer frente ao problema.
Especialista em psicologia do desporto vê no “isolamento” de Marega na saída de campo como um sinal de “conivência”, pela não atuação de outros perante um comportamento de agressividade.
O Ministério Público instaurou um inquérito na sequência deste incidente, que já mereceu a condenação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa, entre outros.
Já o maior número de condenados aconteceu em 2012 (73), número que foi baixando em todos os anos até 2016 (32) e voltou a subir em 2017 (42) e em 2018 (51).
"É hora de dizer basta a este tipo de comportamento intolerável, seja num estádio de futebol, numa escola ou em qualquer lugar", referiu Ana Catarina Mendes do PS.
Para Ana Catarina Mendes, os insultos que foram praticados contra o futebolista maliano, durante o jogo entre o Vitória de Guimarães e o FC Porto. "indignaram um país onde, paradoxalmente, abundam aqueles que negam a existências de racismo".
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