
Francisca Veselko foi, este domingo, confirmada como uma das surfistas convidadas para competir no Open J-Bay, na África do Sul, 10.ª e penúltima etapa da temporada regular do circuito mundial de 2025 da World Surf League [Championship Tour].
A liderança do ranking do circuito Challenger Series por parte da jovem surfista portuguesa valeu à surfista o convite, extensível à sul-africana Sarah Baum, a outra wildcard do Open J-Bay
"Estou muito contente com este wildcard para J-Bay. Estou super ansiosa por surfar numa das melhores direitas do Mundo. Desde pequena que vejo o Championship Tour e esta é uma das minhas etapas favoritas de ver. Sempre me imaginei a surfar esta etapa e estou muito contente por ter esta oportunidade de surfar direitas perfeitas de frontside. Penso que é uma onda que se encaixa bem no meu surf", disse a surfista portuguesa, em declarações à Associação Nacional de Surfistas. .
Recentemente, Francisca Veselko obteve o 5.º posto no Ballito Pro, segunda etapa da temporada do circuito Challenger Series 2025, que se realizou em Newcastle, na Austrália, depois de ter vencido a primeira etapa . A portuguesa lidera o ranking feminino do circuito Challenger Series, que equivale à segunda divisão do surf mundial e onde se definem as vagas de acesso ao circuito mundial do próximo ano.
A surfista de Carcavelos, de 22 anos, já surge, inclusivamente, no quadro de heats da histórica prova sul-africana, estando inserida no heat 3, onde vai medir forças com a havaiana Gabriela Bryan, atual vice-líder do ranking mundial feminino, e também com a australiana Tyler Wright, antiga bicampeã mundial de surf.
Esta vai ser a segunda aventura de Kika Veselko em etapas do Championship Tour e a primeira fora de portas. A campeã mundial júnior de 2023 já tinha enfrentado a elite mundial do surf feminino no ano passado em Peniche, onde, também se cruzou com Gabriela Bryan na ronda inaugural, além da norte-americana Caroline Marks, que na altura era campeã mundial em título.
Kika acabou por ser eliminada nas repescagens nas ondas de Supertubos, numa bateria frente às norte-americanas Caitlin Simmers, que terminaria o ano de 2024 como campeã mundial, e Lakey Peterson.
Jeffreys Bay é um dos palcos mais icónicos do surf mundial e uma etapa de boas memórias para o surf nacional, uma vez que foi ali que Frederico Morais foi finalista vencido no ano de 2017, naquele que é o melhor resultado da história do surf português em etapas do Championship Tour.
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