O ciclista Fernando Gaviria foi condenado a dois meses de prisão, com pena suspensa, por conduzir alcoolizado no Mónaco. O caso aconteceu em outubro, quando o ciclista da Caja Rural acusou uma taxa de álcool no sangue de 2,40 g/l, valor cinco vezes superior ao máximo permitido por lei, em França.
De acordo com o jornal francês 'Nice-Matin', Gaviria foi interceptado pela polícia numa rotunda por volta do meio dia. A condução perigosa do colombiano de 31 anos, com várias infrações ao código da estrada, chamou a atenção dos agentes da autoridade.
O ciclista que trocou a Movistar pela Caja Rural recentemente, terá consumido vários cocktails Moscow Mule, antes de pegar carro para ir almoçar.
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"Apresentava sinais de embriaguez e os agentes mediram uma taxa de 1,18 g/l de ar expirado, o que corresponde a aproximadamente 2,40 gramas por litro de sangue. Estava a um ou dois copos do coma. É um perigo público. Estava num estado tal que foi necessário esperar até à meia-noite para que ficasse sóbrio e o seu estado fosse compatível com a detenção", disse Florestan Bellinzona, presidente do tribunal.
Ouvido em tribunal, Fernando Gaviria apresentou a sua versão dos factos.
"Dormi algumas horas antes de sair. Senti-me capaz de conduzir. Em retrospectiva, percebo que não estava. Foi um erro da minha parte, não o voltarei a cometer", garantiu o colombiano.
Arrependido, Gaviria justificou a sua atitude com "stress relacionado com o trabalho e problemas familiares".
Além da pena de prisão de dois meses, embora que suspensa, Fernando Gaviria terá de pagar uma multa de cinco mil euros. Está ainda proibido de conduzir no Mónaco durante dois anos e terá de pagar três coimas no valor de 45 euros cada.
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