O Sporting de Braga volta este domingo ao Estádio Municipal com a missão clara de pôr fim à série negativa na I Liga. Depois de quatro jogos sem conhecer o sabor da vitória – três empates e uma derrota –, a equipa de Carlos Vicens recebe o Nacional num momento em que precisa de transformar a boa energia da Liga Europa em combustível para o campeonato.

Na antevisão, o treinador espanhol não deixou margem para dúvidas: “Temos de apresentar uma versão hipercompetitiva. Só assim podemos estar ao nível do compromisso e da responsabilidade que este clube exige. É isso que devemos ao Braga, aos adeptos e à cidade.”

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O técnico lembrou que a vitória europeia frente ao Feyenoord (1-0) mostrou uma face mais sólida da equipa, mas sublinhou que nada está ganho. “Gostei de ver uma equipa unida, trabalhadora e lutadora. É essa cara que temos de mostrar também no campeonato. Amanhã [domingo], a exigência é a mesma”, frisou.

Vicens, que nos últimos jogos voltou a apostar no sistema de três centrais, minimizou o peso da estrutura tática, preferindo realçar a disponibilidade dos jogadores. “Mais do que a organização, importa o perfil de quem entra em campo. Temos tido jogadores vindos do banco a darem tudo pela equipa, e isso é fundamental”, destacou.

A pressão pelo título, entretanto assumida publicamente por Lukas Hornicek, foi relativizada pelo treinador. O guardião checo afirmou em entrevista que sonha ser campeão em Braga, algo que Vicens entende como “a ilusão natural de um jogador que já sente o clube como seu”. “Não vejo isso como pressão. Pelo contrário, é sinal de ambição”, garantiu.

Com Paulo Oliveira e Dorgeles ainda entregues ao departamento médico, e Sandro Vidigal em dúvida, o treinador terá de ajustar novamente a convocatória. Mas, para Vicens, mais importante do que os nomes é a mentalidade coletiva. “Tenho insistido desde a pré-época: ninguém vence sozinho num desporto coletivo. Quando as coisas não correm bem, é essencial lembrar que o grupo está sempre acima de tudo.”

O Sporting de Braga ocupa o 7.º lugar com nove pontos e precisa de vencer para não perder terreno na corrida pelos lugares cimeiros. O Nacional, por seu turno, chega a Braga na 15.ª posição, com quatro pontos somados. O encontro arranca às 18h00 de domingo e terá arbitragem de Miguel Fonseca, da AF Porto.