Vasco Botelho da Costa fez esta sexta-feira a antevisão do embate do Moreirense diante do Famalicão, relativo à 12ª jornada da Primeira Liga.
O treindor dos cónegos espera um jogo muito equilibrado e disputado, com as duas equipas em busca da vitória. Para este encontro, o jovem treinador do Moreirense espera ainda que a equipa recupere os níveis de intensidade após a pausa para as seleções.
Parabéns aos sub-17: "Gostava, primeiro, de deixar uma nota à nossa Seleção sub-17, fez algo de fantástico, que nos enche de orgulho. Significa que há muita coisa a ser bem feita no nosso futebol. Às vezes perdemos muito tempo a falar de coisas que no fundo são acessórias. A Seleção sub-17 merece toda a nossa atenção, relevar este feito fantástico, que nos enche a todos de orgulho, enquanto portugueses e profissionais da área.
Treino durante a pausa: "Em relação a estas semanas, não gostamos de estar sem jogo, falta-nos algo. Deveu-se a incompetência da nossa parte o facto de ter sido uma pausa tão longa, a equipa técnica e os jogadores não esquecem isso. É algo que nos vai marcar até ao final da época. Aproveitamos para trabalhar e agora vamos ter pela frente um adversário que tem um dos plantéis mais bem constituídos da Liga. É uma equipa que tem muita, muita qualidade. É uma equipa muito bem trabalhada, com um processo que não é o processo mais complexo, mas que tem muitas variantes, que é muito difícil de parar. Temos seguramente de ser muito rápidos a ir buscar os índices competitivos, temos de conseguir que entrem logo após o primeiro apito do árbitro porque o adversário é muito duro. Queremos estar à altura para conseguir os três pontos em nossa casa, junto dos nossos adeptos"
O que pode decidir o jogo?: "As duas equipas vão querer vencer, as duas equipas sabem ter bola, mas faz parte da nossa competência saber fechar o jogo nos momentos em que não temos bola. Vai ser um jogo com uma componente tática muito grande, porque as duas equipas têm as suas identidades muito bem definidas. O Famalicão vem fazer aquilo que faz sempre, é uma equipa que joga de igual para igual com qualquer adversário, assim como nós. Será um jogo decidido nos detalhes. Para haver sucesso no jogo tem de haver falhas, essas falhas têm de ser exploradas. Trabalhamos para falhar o menos possível e explorar as falhas do nosso adversário. Estamos mais maduros, mais completos na nossa ideia, vamos estar à altura do jogo"
Ciclo intenso de jogos: "É disso que mais gostamos, sem dúvida. Na escola temos o teste para poder dar passos em frete, aqui é o jogo que nos vai balizando, que nos mostra o nível em que estamos. Gostamos muito de jogar, de jogar para os nossos adeptos. O que mais nos satisfaz é sentir que os moreirenses se revêm no que fazemos semana após semana. Semanas sem jogo não são a mesma coisa. É o calendário que ganhamos, não ganhando na Taça. Queremos muito ganhar amanhã e dar resposta"
Mudanças no onze: "Não acredito muito em revoluções, independente de poderemos ter uma série mais positiva ou não. Acredito muito no trabalho a médio e longo prazo. Este novo Moreirense é muito nessa base, de consistência de práticas, de decisões. Dificilmente haverá uma revolução. A pausa foi interessante para dar algum tipo de atenção a alguns jogadores que precisavam de melhorar determinados aspetos. Temos tido tempo para trabalhar, para tornar o processo mais completo, a equipa mais versátil. Precisamos do jogo para colocar determinadas situações em prática"
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