
Contratado em definitivo pelo Benfica esta temporada, Samuel Dahl concedeu uma entrevista ao portal sueco Fotbollskanalen na qual falou sobre a sua continuidade ao serviço do clube da Luz e da responsabilidade de ocupar a posição na equipa deixada em aberto com a saída de Álvaro Carreras para o Real Madrid.
"Fala-se cada vez menos sobre isso, mas fala-se, e falava-se mais sobre isso no início. Às vezes, as pessoas perguntam-me como é ocupar o lugar dele. A minha resposta é que quero deixar a minha marca no clube. Quero fazer o mesmo que ele fez e deixar a minha marca. Quero poder dizer ao próximo lateral-esquerdo que chegar que também tem um grande desafio a superar", começou por dizer Dahl.
"É bom ter uma verdadeira casa novamente. Os empréstimos são sempre um período de ansiedade, em que é incerto o que vai acontecer. Devo voltar, devo ficar ou devo ir para outro lugar? Eu já tinha conquistado a confiança deles. Pude jogar e mostrar o meu valor. Quando se tem continuidade durante um empréstimo, sentes-te mais confiante. Além disso, o facto de me comprarem contribuiu ainda mais", acrescentou, antes de falar das diferenças entre jogar em Itália e em Portugal, ressalvando que sentiu maior diferença ao trocar a Suécia por solo italiano.
"A AS Roma e o Benfica são clubes enormes, com muitos adeptos e coisas ao redor. Há grandes expectativas e muita pressão de fora. O meu sentimento mudou quando houve jogos num lugar e não tanto no outro. A vida lá fora tem sido boa em ambos os lugares. A maior diferença foi acima de tudo do Djurgarden para a AS Roma. Lá, percebe-se que se dá mais do que um passo em frente, é um nível completamente diferente e muito mais exigente fisicamente. Talvez não em termos de corrida, mas sim na forma como as pessoas se comportam quando se é placado e se tem pessoas atrás de si e assim por diante", referiu.
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