
O Benfica fez história nos Estados Unidos. Em Charlotte, com a passagem aos oitavos de final do Mundial de Clubes em jogo, as águias cumpriram - e de que maneira - a sua parte e não só passaram à fase a eliminar da prova como o fizeram em grande estilo: somaram a primeira vitória de sempre sobre o Bayern e venceram o Grupo C.
Ao 14º round, o primeiro triunfo
É mesmo caso para dizer: à 14ª foi de vez! O Benfica venceu pela primeira vez o Bayern Munique em jogos oficiais, ao fim de 14 jogos, depois de nos anteriores 13 não ter conseguido melhor do que três empates e dez derrotas. Os últimos dez embates entre os dois emblemas tinham resultado em 9 vitórias do Bayern, que tinha triunfado nos últimos cinco, o mais recente dos quais já nesta temporada.
A primeira vitória surgiu no momento certo e valeu, então, ao Benfica, o primeiro lugar no Grupo C. Agora vai defrontar no sábado, pelas 21h00 de Lisboa, o Chelsea ou o Espérance Tunis, de novo em Charlotte, nos oitavos-de-final.
A figura: Trubin segurou o que os colegas construíram
Depois de uma primeira parte talvez até mais tranquila do que esperaria, Trubin afirmou-se como a grande figura do Benfica - e do jogo - nos segundos 45 minutos, quando o Bayern apertou em busca do empate. Negou por duas vezes o golo a Sané quando este surgiu isolado na sua frente, mostrou grandes reflexos para parar um remate quase à queima-roupa de Pavlovic e agarrou com segurança vários outros remates e cruzamentos, frustrando os jogadores do Bayern até ao apito final.
Outros destaques: Ousadia de Lage, Schjelderup disse presente e centrais também brilharam
O Benfica tinha perdido por 1-0 com o Bayern já esta época, para a Liga dos Campeões, num jogo em que não fez um único remate à baliza. Bruno Lage foi, então, acusado de ser pouco audaz e apresentar uma equipa demasiado defensiva, para 'perder por poucos'. Desta feita o técnico surpreendeu e apostou num onze bem mais ofensivo, acabando por ser premiado.
Schjelderup foi uma das apostas numa frente de ataque alargada, com Di María e Prestiani no apoio a Pavlidis e o dinamarquês correspondeu ao assinar o único golo da partida, logo aos 13 minutos, num bonito lance coletivo em que participaram precisamente Di María e Prestiani (para além de Aursnes e Renato Sanches, outra das novidade no onze).
Depois, na segunda parte, com as águias em vantagem, para além de Trubin na baliza brilharam António Silva e Otamendi no centro da defesa, um e outro com cortes providenciais e uma entrega total a cada lance.
O momento: Trubin nega o empate...outra vez
Minuto 88': Kane isola Sané, que volta a surgir cara a cara com Trubin. Mas, tal como havia acontecido no anterior duelo entre os dois, o guarda-redes ucraniano do Benfica levou a melhor, com uma defesa ainda melhor do que a havia efetuado da primeira vez, segurando uma vez mais a vantagem das águias.
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