
A internacional Andreia Jacinto anteviu hoje um campeonato da Europa “muito difícil” para a seleção nacional feminina, mostrando-se ciente da "exigência" do grupo no qual se encontra inserida na fase final da competição.
“Sabemos que um campeonato da Europa é sempre muito difícil. Todas as seleções que se qualificam para estar no Europeu são muito boas e sabemos a exigência que o nosso grupo tem", reconheceu, em entrevista à Agência Lusa.
Andreia Jacinto considera que Portugal chegará preparado ao Europeu, em função do trabalho árduo que está a realizar, perante o qual o grupo às ordens de Francisco Neto “está a responder muito bem” para chegar à competição oficial “bem fisicamente”.
“Acho que os treinos estão a ser bastante exigentes, estamos a preparar-nos muito bem desde o princípio para chegarmos bem fisicamente ao campeonato da Europa e acho que a equipa está a responder muito bem, tanto aos treinos a nível físico como também aos conceitos táticos que o professor Francisco e a equipa técnica estão a tentar transmitir para consolidar ainda mais o nosso jogo”, acentuou, satisfeita com o nível crescente da equipa portuguesa.
Portugal irá iniciar a sua participação no campeonato da Europa frente à campeã mundial Espanha, favorita à conquista do título, num encontro para o qual admite existir um grande conhecimento mútuo.
"Já nos vamos conhecendo mutuamente. Nós, aqui em Portugal, sabemos perfeitamente como joga a Espanha e a verdade é que a Espanha já teve dois jogos contra nós [pela Liga das Nações, em abril] e vai começando a conhecer tudo o que é Portugal, as nossas dinâmicas. Temos de ser muito acertadas no jogo porque, afinal, vamo-nos conhecendo e são os detalhes que irão fazer a diferença, ou uma surpresa inesperada”, anteviu, apostada em obter um resultado positivo contra tão poderoso opositor.
Andreia Jacinto, que atua num clube espanhol, a Real Sociedad, espera participar nessa partida, o que significaria garantir um lugar nas 23 eleitas de Francisco Neto, que terá de ‘cortar’ três nomes para a lista final, a enviar para a UEFA até a meia-noite de quarta-feira, e que disputaria uma fase final de campeonato da Europa pela primeira vez na sua carreira.
“Ter falhado o último Europeu devido a lesão [em 2022] foi um golpe duro para mim, porque ia ser a minha primeira grande competição internacional. Então ter aqui agora um europeu ‘à porta’ e poder estar presente a representar o meu país obviamente que seria algo que me deixaria muito feliz e qualquer jogadora gosta de estar nestes palcos”, constata, confiante.
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