O Marítimo convocou uma Assembleia-Geral Extraordinária para o próximo dia 18 de julho, com o objetivo de submeter a votação a entrada de um novo investidor na SAD.

Em causa está o que o clube da Madeira descreve como uma "parceria estratégica", com reflexos institucionais e desportivos e que poderá representar o maior investimento de sempre numa sociedade desportiva em Portugal.

Segundo os verde-rubros, o novo parceiro está disposto a investir até 22,5 milhões de euros — 15 milhões garantidos e mais 7,5 milhões mediante o cumprimento de metas desportivas. O investidor ficará com 40% da SAD e terá direito a nomear três dos cinco membros do Conselho de Administração, sendo os restantes dois nomeados pelo clube.

A presidência da SAD continuará, no entanto, a ser escolhida pelo Marítimo.

O clube madeirense garante que os símbolos do Marítimo "não irão mudar" e sublinha que esta operação não envolve a compra de dívida, ao contrário de outros processos no futebol português, como os do Boavista ou da B-SAD.

A estrutura do negócio, explica o Marítimo, segue os modelos implementados com sucesso em clubes como o Famalicão e o Casa Pia, onde a entrada de investidores externos se traduziu num crescimento sustentado.

A gestão do futebol será partilhada entre os administradores indicados pelo clube e pelo novo investidor, num modelo que, segundo o Marítimo, visa reforçar a competitividade e a estabilidade da instituição a médio e longo prazo.