A Superliga de futebol foi rebatizada de Unify League e pediu o “reconhecimento oficial” da FIFA e da UEFA, apoiando-se na decisão favorável do Tribunal de Justiça da União Europeia.
O organismo representativo levantou “preocupações sobre a pressão exercida sobre o futebol nacional pela introdução de novas competições internacionais e o crescimento dramático de jogos internacionais”.
A juíza Sofía Gil deverá decidir se a UEFA, com as suas regras de 2021, abusou de sua posição de domínio para impedir a criação da Superliga e travar a livre concorrência.
Presidente da La Liga, Javier Tebas, afirma também que os estádios estão cada vez mais cheios, contrariando um dos argumentos utilizados pelos mentores da Superliga.
Espanha terá sido o único país da União Europeia a recusar assinar a declaração conjunta promovida por Macron contra a competição, que é promovida pelo Barcelona e Real Madrid.
“Não vou comentar a decisão concreta do tribunal, mas reafirmo que o nosso compromisso com o modelo europeu do desporto é inquebrável e incondicional", disse o vice-presidente da Comissão.
O organismo frisa que não permitirá a participação das equipas italianas em nenhuma competição que não seja da UEFA, FIFA ou da própria Federação italiana. sob pena de ser excluído da Séria A.
“Lamento ter de constatar que a declaração relativa à Superliga Europeia está longe de cumprir com a exatidão exigida num comunicado de imprensa oficial, especialmente em assuntos que suscitam grande interesse”, observou Javier Tebas
Uma eventual criação da Superliga corre riscos de ser "minimamente desinteressante" para os clubes portugueses, antecipa o advogado Fernando Veiga Gomes.
A liga assumiu ainda que "a evolução do futebol profissional depende de um equilíbrio complementar entre as ligas domésticas e as competições de clubes internacionais"
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