Organismo máximo do futebol mundial acusado de "conflito de interesses" e "falta de diálogo significativo com os parceiros sociais". Em causa, entre outras coisas, está o Mundial de Clubes.
A menos de nove meses do arranque, a FIFA ainda não vendeu os direitos televisivos, isto para além da incerteza em torno da presença do Real Madrid, e de uma eventual greve de jogadores.
Organismo que rege o futebol mundial tinha originalmente deixado de fora os vencedores das edições entre 2001 e 2004, por considerar que o Mundial de clubes não se realizou.
O Mundial de clubes vai passar a realizar-se de quatro em quatro anos, a partir de 2025, e será disputado num formato competitivo de oito grupos, com quatro equipas cada.
No passado mês de maio, a Associação Mundial de Ligas de Futebol e os Sindicatos de Jogadores acusaram a FIFA de ser “abusiva” por continuar a aumentar o número de jogos e de competições, que obrigam os seus membros a adaptarem-se.
Ligas Europeias e Federação Internacional das Associações de futebolistas (FIFPro) veem o Mundial de clubes marcado para 2025 e o alargamento do Mundial de seleções, em 2026, como decisões unilaterais que constituem abuso de posição dominante.
A partida de abertura está marcada para 21 de dezembro de 2025 e a final para 18 de janeiro de 2026, indicou a Confederação Africana de Futebol (CAF) no sítio da Internet.
A FIFA reformulou a prova e quer contar com 32 equipas, de seis confederações, com o Benfica e o FC Porto a serem as equipas portuguesas confirmadas no novo formato da competição.
Para além da competição que vai decorrer de quatro em quatro anos, o organismo anunciou algumas mudanças no calendário internacional e um novo torneio anual de clubes.
A FIFA reforça que a questão do calendário internacional foi discutida em várias ocasiões com a Associação Mundial de Ligas de Futebol e com a FIFPro em 2021 e 2022.
As Ligas e o sindicato acusam a FIFA de “tomar continuamente decisões unilaterais que beneficiam as suas próprias competições e interesses comerciais. Benfica e FC Porto vão participar na prova.
A Liga dos Campeões vai passar a valer 46,5 pontos máximos, sendo que, até agora o máximo de pontos eram 38. Também a Liga Europa vai aumentar para 40 pontos, em vez de 34, e a Liga Conferência de 30 para 36 pontos.
Formação napolitana foi afastada da prova pelo Barcelona após derrota por 3-1 na Catalunha.
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