Martim Mayer relativizou uma eventual antecipação das eleições, lembrando que o atual presidente, Rui Costa, “foi eleito para um mandato de quatro anos e, se entende ter condições para o cumprir até ao final, tem o direito de o fazer”.
Além de Martim Mayer, concorrem às eleições de 25 de outubro os advogados João Diogo Manteigas e Cristóvão Carvalho, e o gestor João Noronha Lopes, enquanto o atual presidente Rui Costa ainda não revelou se irá recandidatar-se.
Já este sábado, num almoço de convívio que decorreu numa unidade turística que foi adquirida no ano passado pelo Grupo Bel, cujo diretor-executivo é Marco Galinha, estiveram presentes antigos dirigentes ‘encarnados’.
Rui Costa é o primeiro grande ídolo dos adeptos, enquanto futebolista, a tornar-se presidente do Benfica, aos 49 anos, ao bater nas urnas Francisco Benitez, para suceder a Luís Filipe Vieira.
Às 22:31, o clube atualizou que o número chegou aos 40.115 sócios, numa votação que decorreu na Luz e em mais 24 casas do Benfica de norte a sul do país, bem como, através de voto eletrónico, nas ilhas e no estrangeiro.
João Leite deixou ainda elogios ao voto físico, “que conferiu outra privacidade e democraticidade ao ato eleitoral”, mas anunciou que mesmo assim a Lista B vai apresentar uma reclamação junto da Mesa da Assembleia Geral.
Sobre o número recorde de sócios a exercerem o seu direito de voto, o presidente da MAG ‘encarnada’ considera que é fruto do “interesse dos sócios pelo clube”.
Damásio lembrou a crise financeira vivida no clube na sua primeira eleição, mas disse que também hoje o Benfica vive momentos difíceis, à luz dos acontecimentos que levaram à renúncia do ex-presidente Luís Filipe Vieira.
O ex-presidente do Benfica considera que as palavras de antigos dirigentes e figuras ligadas ao clube “só agudizam a crise”.
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