Iúri Leitão revelou ainda que Rui Oliveira “estava mais reticente”, porque também ainda não tinha competido e não tinha tido “as melhores sensações no treino” da véspera.
O triunfo da dupla Iúri Leitão e Rui Oliveira no madison em Paris2024 constituiu o sexto título olímpico do desporto português, o primeiro fora do atletismo, e o 32.º pódio luso de sempre.
Iúri Leitão e Rui Oliveira juntam-se a Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, Nélson Évora e Pedro Pichardo, todos campeões olímpicos no atletismo.
A premissa do primeiro campeão olímpico português estava certa e, hoje, 40 anos depois de Lopes inaugurar o pecúlio nacional, o atletismo deixou de estar sozinho nesta lista particular.
Assumindo-se “honrado de poder ser o representante que está aqui com esta medalha ao peito e a dar esta alegria a Portugal”, o português notou que o ciclismo de pista nacional ainda tem muito trabalho pela frente.
Rumo à sua prata olímpica, tornou-se no primeiro homem a conquistar três títulos europeus no scratch, no arranque de uma época em que somou triunfos na Volta à Grécia, GP Beiras e Serra da Estrela e Volta ao Alentejo.
Na estreia masculina do ciclismo de pista português em Jogos Olímpicos, Iúri Leitão vai ainda juntar-se a Rui Oliveira para disputar a prova de madison, no sábado.
O vianense, de 26 anos, conquistou a primeira medalha para Portugal na pista e a segunda da história do ciclismo português em Jogos Olímpicos, depois de Sérgio Paulinho ter sido segundo na prova de fundo em Atenas2004.
Esta terça-feira, a segunda de cinco etapas liga Valle de Mena a Ojo Guareña em 161 quilómetros, culminando com uma contagem de montanha de terceira categoria.
Joaquim Gomes guardou outras novidades para o futuro, estando garantido desde já o regresso às datas habituais, em agosto, para ‘conquistar’ mais público na estrada para assistirem às etapas.
Também nas camisolas secundárias o cenário foi 'negro', com todas a serem conquistadas por estrangeiros e, mais, envergadas sempre por um corredor de outro país.
A 85.ª edição da Volta a Portugal terminou hoje, após a 10.ª etapa, um contrarrelógio individual de 26,6 quilómetros em Viseu, com a vitória do russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor).
A jovem farense, de 22 anos, fez “um balanço positivo” da sua estreia, numa corrida em que ficou a 07.53 minutos da nova campeã olímpica, a norte-americana Kirsten Faulkner.
O ciclista russo assegurou a vitória ao terminar os 26,6 quilómetros do 'crono' final com o tempo de 34.36 minutos, menos três segundos do que o companheiro de equipa dinamarquês Julius Johansen.
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