O treinador espanhol orienta a equipa B do Real Madrid e não estará disposto a rumar ao emblema bracarense, que procura uma sucessão a Carlos Carvalhal.
O internacional português, de 33 anos, vai cumprir a quinta temporada consecutiva pelos bracarenses, pelos quais já realizou 136 jogos, marcou quatro golos e conquistou uma Taça da Liga.
O último lugar é do Casa Pia, que continua a jogar em Rio Maior, longe do seu Pina Manique, em Lisboa, com um total de 34.729 espetadores, à média de 2.043 por encontro.
O defesa central de 33 anos estava prestes a terminar contrato com o clube bracarense, mas, tal como João Moutinho, estendeu a ligação por mais um ano.
Assim, foram 14 os clubes que mudaram pelo menos uma vez, incluindo os três ‘grandes’: Sporting, Benfica e FC Porto protagonizaram, aliás, um facto inédito, pois nunca tinha acontecido os três mudarem de treinador na mesma época.
Entre as 27 edições com 34 jornadas (1989/90, 1991/92 a 2005/06 e desde 2014/15), o registo desta temporada, com 393 golos em cada volta, falha o top 10, que fecha com os 797 tentos de 1995/96, ‘instalando-se’ no 11.º lugar.
A formação algarvia, que caiu à II Liga na última jornada, ganhou pontos após os 90 minutos em cinco jogos e perdeu em três, enquanto os minhotos, que falharam a Liga Conferência a fechar, salvaram dois e, depois, deixaram fugir nove, em cinco rondas.
Além de dar a volta a Benfica e a Sporting de Braga, o Casa Pia conseguiu-o mais duas vezes em Rio Maior, face ao Moreirense (0-1 para 3-1, à quinta jornada) e perante o Rio Ave (0-1 para 2-1, à 27.ª).
Portugal ocupa o terceiro lugar do grupo, em zona de play-off de manutenção na divisão de elite, com quatro pontos, menos três do que a Inglaterra e a cinco de distância da líder Espanha.
O extremo anunciou nas suas redes sociais que tinha feito o último jogo com os encarnados para o campeonato e a imprensa desportiva aponta à final da Taça como o derradeiro encontro.
A formação ‘canarinha’ foi, de longe, a equipa que mais cresceu face a 2023/24, ao apresentar um aumento de 13 pontos (46 contra 33), que lhe permitiram ‘trepar’ do 13.º para o oitavo lugar.
O clube alentejano, fundado em 1911 e que chegou, nas décadas de 1950 e 1960, a militar 14 épocas seguidas na então primeira divisão nacional, garantiu, no sábado, a subida à Liga 3, ao vencer, por 1-0, na visita ao Fátima.
Um final falhado custou o último lugar do pódio, que os bracarenses conseguiram pela derradeira vez em 2022/23, mas o estatuto de melhor sem contar com os ‘grandes’, que ostentam pela 20.ª vez, há muito estava assegurado.
Feitas as contas, o FC Porto fechou com 22 vitórias, cinco empates e sete derrotas (65-30 em golos), para um total de 71 pontos, a 11 do campeão Sporting e nove do ‘vice’ Benfica, e com mais cinco do que o Sporting de Braga, quarto colocado.
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