Recordista nacional com 54,65 segundos, a barreirista portuguesa ficou hoje perto da sua melhor marca, correndo em 54,75 e sendo apenas superada na sua série pela jamaicana Rushell Clayton (54,32).
Também nas camisolas secundárias o cenário foi 'negro', com todas a serem conquistadas por estrangeiros e, mais, envergadas sempre por um corredor de outro país.
A 85.ª edição da Volta a Portugal terminou hoje, após a 10.ª etapa, um contrarrelógio individual de 26,6 quilómetros em Viseu, com a vitória do russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor).
Maria Martins mostrou-se entusiasmada por, ao contrário de Tóquio2020 - onde foi a única representante portuguesa na modalidade -, ter a companhia de Iúri Leitão e Rui Oliveira.
Costa confessou aos jornalistas, na zona mista em Trocadéro, onde começaram e acabaram os 273 quilómetros da prova de fundo, que sonhava com uma medalha em Paris2024.
Evenepoel, que este ano venceu também a Volta ao Algarve pela terceira vez e soma já 58 vitórias na carreira, recusou mais uma vez as comparações com Eddy Merckx.
“São os meus últimos Jogos Olímpicos e desfrutei sobretudo da atmosfera que havia em Paris. O público foi uma coisa extraordinária, emoções muito fortes que passei neste último circuito, por serem provavelmente as minhas últimas Olimpíadas”, confessou.
No pelotão da 85.ª Volta a Portugal, encontram-se vários dos ciclistas que têm dado cartas no ciclismo de pista, tendo inclusivamente ajudado à qualificação.
Rui Costa tem o segundo melhor resultado português de sempre em provas de fundo, com o 10.º lugar do Rio2016 a ser apenas superado pela medalha de prata conquistada por de Sérgio Paulinho em Atenas2004.
Na véspera de uma das mais reconhecidas subidas do ciclismo nacional, e do contrarrelógio final em Viseu, no domingo, os 108 corredores ainda em prova terão de atravessar o Minho na antepenúltima etapa, partindo de uma das cidades que mais vezes recebe a Volta.
Um desses casos é o da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, que venceu a segunda etapa da 85.ª Volta, na estrada até domingo, com o argentino Nicolás Tivani.
Em Tóquio 2020 Portugal somou um máximo nacional de 15 diplomas olímpicos. Em Paris 2024 são, para já, quatro. O SAPO Desporto investigou a origem dos Diplomas Olímpicos e percebeu que nem todos os países os veem com a mesma importância, havendo mesmo atletas que desconhecem a sua existência.
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