Através de comunicado, o Santa Clara mostrou-se indignado com a Liga por ter marcado o jogo da 15.ª jornada, a receção ao Arouca, para o dia 21 de dezembro, três dias depois da receção ao Sporting para os oitavos da Taça de Portugal.

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Emblema insular fala de uma decisão "totalmente injustificada."

"Esta SAD não entende - pelo simples facto de não ter qualquer justificação - o facto de o Santa Clara ser a única equipa a competir para a Taça de Portugal no dia 18 de dezembro e que é obrigada a voltar a entrar em campo três dias depois, quando os outros emblemas na mesma situação só jogam mais tarde, tendo, naturalmente, um maior período de descanso. Apenas a título de exemplo, o nosso adversário na Taça de Portugal, depois de deixar os Açores, só volta a jogar dia 23, em Guimarães. E este é, de facto, o bom exemplo. Aquele que busca preservar a integridade das competições. A Liga Portugal e o FC Arouca sabem - porque o Santa Clara enviou a documentação a comprová-lo já há vários dias - que existem alternativas. Por isso, deixamos também o desafio para que seja explicado o motivo de o Santa Clara ser a equipa com menor período de descanso entre os quartos de final da Taça de Portugal e a 15ª ronda do campeonato. Por que tem o Santa Clara de cumprir três jogos oficiais (Sp. Braga, Sporting e Arouca) no intervalo de apenas seis dias, quando não existe qualquer justificação para que esta última partida não seja disputada, por exemplo, dia 22? Esta injustificada intransigência na recalendarização coloca, naturalmente, em causa a integridade das competições e a justiça desportiva. Afinal, caso haja lugar a prolongamento e/ou penáltis contra o Sporting, entraremos no limite das determinações da FIFA no que diz respeito às 72 horas de intervalo entre jogos. A manter-se esta esdrúxula marcação do compromisso da 15ª jornada do campeonato, fica bem patente mais uma grave questão a resolver no futebol nacional", critica o clube açoriano.

"O Santa Clara merece o mesmo respeito que os demais. O Santa Clara representa um povo, uma região, e jamais se calará perante a injustiça", finaliza-se.