
Depois de anunciar a convocatória para os jogos com República da Irlanda e Hungria, a 11 e 14 de outubro, respetivamente, com ambos os encontros a serem disputados no Estádio José Alvalade, o selecionador nacional, Roberto Martínez, justificou as suas escolhas, entre elas o regresso de Matheus Nunes. Martínez falou ainda das ausências dos jovens Rodrigo Mora e Geovany Quenda, do facto de os dois jogos terem lugar em Alvalade e da possibilidade de Portugal selar desde já o apuramento.
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Regresso de Matheus Nunes: "Primeiro, o Matheus Nunes já trabalhou connosco, está num momento de forma muito bom. Tem uma polivalência muito grande, era importante ter alguém que pode jogar a lateral direito ou a médio. Estava num grupo de jogadores que acompanhamos, mas contamos com todos, fazem parte da nossa preparação. E ainda temos os jogadores que estão nos sub-21, como o Rodrigo Mora, Quenda... São jogadores que acompanhámos para este estágio convocámos 25".
Ambos os jogos em Alvalade. Porquê? "O importante é jogar em Portugal, em casa, usar a força dos nossos adeptos. Adoro jogar em Alvalade, mas a decisão é da direção da Federação. Temos a oportunidade de trabalhar em Lisboa, mas Alvalade é uma casa importante para a Seleção. Este apuramento tem 6 jogos, não há margem para erro, precisamos de dar continuidade aos resultados que obtivemos. O foco é total para tentar ganhar os dois jogos à frente dos nossos adeptos".
Quenda e Mora de novo de fora: "O objetivo era acrescentar ao grupo, utilizámos 32 jogadores na Liga das Nações e agora temos a oportunidade de continuar. Esses jogadores não ficam de fora. Têm de utilizar o palco dos Sub-21 para entrar na seleção A, aconteceu com outros jogadores. Olhando para trás, o estágio de setembro foi um sucesso para Quenda, Mateus Fernandes, Mora, responderam muito bem à responsabilidade e mostraram o que podem trazer à seleção. Mas temos uma seleção de muita qualidade e o processo é muito claro".
Chamar, depois, jogadores menos utilizados se apuramento for garantido desde já: "A nota deste estágio é focarmo-nos na Irlanda e na Hungria. O importante é preparar o jogo, continuar o que já fizemos em setembro, vi o grupo muito comprometido. Esperamos uma Irlanda difícil, conhecemos a Hungria, tem um aspeto competitivo muito forte. Não vou cometer o erro de olhar para a frente".
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