Marcus Acuña esteve em evidência na vitória do River Plate sobre o Urawa Red Diadmons do Japão por 3-1 esta noite, na 1.ª ronda do Grupo E do Mundial de Clubes. O lateral esquerdo dos argentinos, que em Portugal representou o Sporting, esteve em três dos quatro golos do jogo, já que, além das duas assistências, fez penálti para o único golo dos japoneses.

No outro jogo do grupo vão defrontar-se o Inter Milão e o Monterrey do México.

FOTOS: O River Plate-Urawa Red Diamonds em imagens

No Lumen Field, em Seattle, Washington, havia uma enorme expetativa para ver em ação Franco Martín Mastantuono, prodígio argentino de 17 anos (completa 18 anos em agosto), recém contratado pelo Real Madrid ao River Plate por 63,2 milhões de euros. No entanto, o criativo passou ao lado do jogo e raramente apareceu para mostrar as suas qualidades.

Sem perder nos últimos 17 jogos, os 'Millonarios' tentavam conquistar os três pontos na luta pelo apuramento, num grupo que tem ainda Inter Milão e Monterrey, do México.

Nas duas equipas, alguns jogadores com passagem por Portugal. A começar em Shoya Nakajima, criativo que estava no banco do Urawa e que em Portugal representou o Portimonense e o FC Porto. Nos japoneses havia ainda Thiago Santana, que brilhou recentemente no nosso país no Santa Clara. Os dois ficaram no banco. Nos argentinos Marcus Acuña, ex-Sporting, foi titular, tal como Enzo Pérez, ex-Benfica.

Os sul-americano entraram melhores e logo ao cinco minutos, atiraram aos ferros. Remate de Sebastián Driussi ao poste, a dar o primeiro sinal do River.

Foi numa subida de Acuña que surgiu o primeiro golo do jogo, aos 12 minutos. O lateral River Plate centrou na esquerda, Facundo Colidio apareceu sozinho na área a cabecear para o fundo das redes do guardião Shusaku Nishikawa.

Só à passagem da meia hora se viu alguma reação dos japoneses. O lance de maior perigo saiu de um remate de Takuro Kaneko para defesa de Franco Armani.

Ao intervalo, Marcelo Gallardo operou logo duas mexidas no River Plate: lançou Maximiliano Meza e Giuliano Galoppo nos lugares de Enzo Pérez e Ignacio Fernandez. O técnico mexia no seu meio-campo.

E a segunda parte começou praticamente com o segundo golo dos sul-americanos. Asneira do centra Marius Hoibraten, central norueguês, capitão de equipa, a atrasar mal a bola para o seu guarda-redes. Sebastian Driussi leu a jogada e ganhou de cabeça ao guardião japonês, atirando para a baliza deserta. Driussi foi abalroado pelo guardião Shusaku Nishikawa, ficou em inferioridade física e teve de ceder o seu lugar a Miguel Borja.

Aos 57 minutos, o Lumen Field viu uma outra versão de Acuña: as entradas sem sentido na área dos argentinos. O lateral fez grande penalidade, prontamente assinalado pelo árbitro Felix Zwayer. Na conversão, Yusuke Matsuo não tremeu e descontou, aos 58 minutos.

Numa altura em que os japoneses pareciam estar melhores no encontro, já com Thiago Santana em campo, o River Plate fez o 3-1, com mais uma assistência de Marcus Acuña. Novo cruzamento do lateral esquerdo, para Maxi Meza atirar de cabeça para o 3-1, aos 73 minutos.

Franco Mastantuono não mostrou o que se esperava dele, mas até podia ter marcado. Aos 82 apareceu na área a corresponder a um cruzamento de Marcus Acuña, mas não acertou com o alvo.

O River Plate conquista os três pontos e dá passo importante rumo à próxima fase.