
O defesa-central faz parte da lista de convocados de Roberto Martínez para a final four da Liga das Nações, sendo que o primeiro jogo de Portugal está agendado para quarta-feira, em Munique, diante da Alemanha (20h).
Jogo com a Alemanha: "Acho que não faz sentido comparar. Além dos anos de distância, há jogadores e treinadores diferentes. Como tal, quase todas as circunstâncias mudaram. Jogamos fora, eles em casa, num estádio em que se sentem confortáveis. E isso é um ponto extra para eles. Fora isso, somos duas das melhores equipas europeias e sabemos perfeitamente da qualidade que eles têm. Temos de estar num nível muito alto, é a única maneira de ganhar. É uma meia-final, um jogo especial só por isso. Os detalhes vão fazer a diferença".
Coletivo é a chave: "Geração de ouro é uma afirmação muito relativa. Mas concordo com o argumento, o trabalho coletivo será sempre o maior ponto de diferença de geração para geração, de jogo para jogo e competição para competição. Sabemos, e é uma conversa constante, que temos qualidade individual, e eu próprio já disse várias vezes que o mais importante vai ser a maneira como nos conseguimos juntar em cada estágio e competição. E esta é mais uma oportunidade. Deu um excelente exemplo, o do PSG. A maneira como se conseguiram juntar, fazer a equipa funcionar... Podemos ter todas as individualidades do mundo, mas se não conseguirmos funcionar como um só... É com base nisso e com essa ambição que trabalhamos todos os dias".
Sub-17 campeões: "Acima de tudo, parabéns. Ficámos muito felizes. Também já estive no meu Euro sub-17, perdi nas meias-finais. Sei que é muito importante para eles e é sempre nostálgico olhar para o que está a acontecer agora. Ficámos muito felizes. Senti uma equipa forte. Vou confessar que não vi todos os jogos, mas gostei muito de ver o que consegui. Fiquei muito feliz".
Regresso a Portugal: "A primeira questão, não é algo a que dedico muito tempo. Fui muito feliz no tempo em que aqui estive, foi uma parte essencial no meu desenvolvimento, no que é a minha carreira. Sou grato e muito feliz por cada momento. Mas penso à frente, no que está a acontecer agora, e a seu tempo chegará a altura de tomar certas decisões.
Liga das Nações: "Lembro-me que na altura foi a primeira e toda a gente se perguntava acerca do peso que esta competição iria ter. E é importante. Acho que sentimos bem o significado de termos ganhado na altura, juntámos o país inteiro a celebrar. Funciona como motivação extra. Sabemos o que é ganhar a Liga das Nações, o que significa para as pessoas e para o país. Não é um Europeu ou um Mundial, mas é uma competição importante".
Como está fisicamente Rúben Dias: "Sinto-me muito bem fisicamente. Estou cheio de vontade de jogar a Liga das Nações e o Mundial de Clubes".
O que mudou desde que se estreou na seleção: "Acima de tudo, permanece uma maneira de estar vitoriosa, ambiciosa. Se tivesse de escolher uma palavra, escolheria estabilidade. É um porto-seguro para todos nós, uma alegria vir para a Seleção, sentimo-nos em família. A Seleção, mais do que qualquer outra coisa, é um sítio onde todos nos temos de sentir em casa. Seguimos em busca de lutar e alcançar feitos grandes para o nosso país. E como tal, essa estabilidade assenta bem".
Quarteto português do PSG: "Começo já pelo Vitinha. Fez uma época espetacular e tem todo o direito a pensar e sonhar com isso. Nem sei bem por onde mais ir. Foi extraordinário. Podiam ser muitos os elogios, mas acima de tudo, acho que, se não o tinha feito já antes, deu para perceber o tipo de jogar que é e a capacidade que tem. Fico muito feliz por ele. E pelos outros três também. Já todos sabíamos bem o que ali estava. Às vezes tem a ver apenas com o momento, estar no sítio certo, juntar títulos a essa capacidade inacreditável que os quatro têm. Agora parece que toda a gente fala deles como se fosse uma novidades, mas não são. São muito bons há muito tempo. Fico muito feliz por eles, por terem metido um 'carimbo' nessa qualidade".
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