«Ficou também dito pelo tribunal que eu próprio disponibilizei verbas minhas para satisfazer as necessidades da SAD e que, inclusivamente, avalizei pessoalmente diversas operações da SAD, o que, evidentemente, me prejudicou em termos económicos», salientou João Loureiro.
Os arguidos eram acusados de lesar o fisco em 3,4 milhões de euros, porque não efectuaram a entrega atempada de dinheiros do Boavista relativos a IRC, IRS e imposto de selo entre 2001 e 2004.
O acórdão relativo ao processo em que são acusados de fraude e abuso de confiança fiscal João Loureiro e outros dois antigos administradores da SAD do Boavista foi adiado para 7 de Janeiro próximo, revelou à Lusa fonte judicial.
João Loureiro, ex-presidente da SAD do Boavista, disse hoje no Tribunal de São João Novo, no Porto, sentir-se “um pouco injustiçado” pela situação que o levou a ser julgado por fraude e abuso de confiança fiscal.
Um ex-administrador da SAD do Boavista disse hoje em tribunal que “o doutor João Loureiro enervava-se facilmente e era difícil contrariá-lo”, motivo porque, nomeadamente, não foram pagos impostos durante algum tempo.
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