Tribunal Central Administrativo do Sul entendeu que "a prova produzida não pode levar à conclusão de que o Vitória de Guimarães consentiu ou tolerou os cânticos racistas em causa".
Vimaranenses ainda esperam as decisões finais dos tribunais relativas aos castigos de seis jogos à porta fechada, aplicados depois dos insultos racistas dirigidos ao ex-jogador do FC Porto.
Os arguidos reconheceram, na edição de hoje do semanário Desportivo de Guimarães, terem sido “três das pessoas” que se associaram “aos cânticos que surgiram no estádio, e vaiaram e insultaram o jogador da equipa visitante Moussa Marega”.
O acórdão do Tribunal Arbitral do Desporto declara que “não ficou demonstrado que o Vitória tenha promovido, ou sequer consentido ou tolerado os cânticos racistas em questão".
Ministério Público (MP) determinou a suspensão provisória do processo por um ano. Procurador da República considera que os arguidos “não atuaram com um grau de culpa elevado”,
Durante o Vitória de Guimarães-FC Porto, de 16 de fevereiro de 2000, alguns adeptos vimaranenses entoaram cânticos, insultos, e imitaram sons de macaco para contra Marega durante cerca de duas horas, do aquecimento até abandonar o relvado.
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) anulou o jogo à porta fechada imposto ao Vitória de Guimarães devido à ausência de som na videovigilância do jogo marcado pelos insultos racistas ao futebolista Marega, então no FC Porto.
Castigo deve-se à “ausência de som das gravações captadas pelo sistema de videovigilância” no Vitória de Guimarães-FC Porto de janeiro de 2020, jogo marcado pelos insultos racistas a Moussa Marega.
Ao lado do processo da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto, sobre os insultos racistas ao maliano Marega decorrem outros três processos.
Trabalho de identificação dos adeptos suspeitos estará concluído "em breve", de acordo com a polícia de segurança pública.
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