Cândido Barbosa, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, reitera o comunicado de segunda-feira, no qual o organismo dá nota da rescisão do contrato com aquela empresa para a concessão da organização e exploração comercial da Volta a Portugal .
Podium Events não reconhece a "alegada dívida" que lhe é imputada pela Federação, informando que irá recorrer "a todos os meios para assegurar a defesa integral dos seus direitos".
A Federação Portuguesa de Ciclismo decidiu antecipar o fim do contrato de concessão da Volta a Portugal por "incumprimento reiterado das obrigações contratuais".
A Lista C, encabeçada pelo duas vezes vice-campeão da Volta a Portugal (2005 e 2007), conquistou 54 votos, contra 13 da Lista A, liderada por Sandro Araújo, e sete da Lista B, de Pedro Martins.
O candidato quer posicionar a modalidade de “uma forma mais fresca e de cara lavada”, afastando “a nuvem tóxica da dopagem, que é um tema que condiciona muito até a angariação de parceiros e patrocinadores”.
Delmino Pereira vai sair “discretamente” depois das eleições de sábado, não descartando, contudo, continuar na União Europeia de Ciclismo (UEC), na qual é vice-presidente.
Apesar de os pistards portugueses terem ‘clamado’ recentemente por melhores condições, nomeadamente no Velódromo de Sangalhos (Anadia), o líder federativo não acha que “a seleção de pista seja a mais prejudicada”.
Caso nenhum dos candidatos obtenha 50% dos votos dos delegados presentes, haverá uma segunda volta, entre as 17:30 e as 18:30, para decidir o vencedor.
Com Delmino Pereira a cumprir o terceiro e último mandato à frente da FPC, perfilaram-se, então, para a sua sucessão o antigo ciclista Cândido Barbosa, Sandro Araújo e Pedro Martins.
"O corredor português esteve envolvido numa queda coletiva, não tem lesões graves, mas tem desconforto físico impeditivo de desenvolver o máximo desempenho”, refere a federação, em comunicado divulgado nas redes sociais.
Delmino Pereira, que preside à FPC há 12 anos e não se pode candidatar a um novo mandato, apoia a candidatura do antigo ciclista, de 49 anos, assim como os seus antecessores no cargo, Artur Lopes e Henrique Castro.
Sandro Araújo é o atual vice-presidente do organismo e diz pretender que seja uma "transição serena, construtiva e inspiradora em relação àquilo que foram os mandatos anteriores liderados por Delmino Pereira”, com quem teve “a honra” de poder trabalhar e aprender muito.
Amaro Antunes, antigo ciclista da W52-FC Porto e vencedor da Volta a Portugal em 2021, foi hoje suspenso por quatro anos pelo “uso de métodos proibidos e/ou substâncias proibidas”.
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