Leandro Barreiro foi o jogador escolhido para acompanhar José Mourinho na conferência de imprensa de antevisão ao Benfica–Napoles, referente à sexta e antepenúltima jornada da fase de liga da Liga dos Campeões.

Sereno e pragmático, o internacional luxemburguês voltou a merecer elogios — desta vez pela capacidade de manter o foco numa fase decisiva da temporada.

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Recordado das palavras que Mourinho lhe dirigira após a vitória sobre o Ajax — quando o classificou como “jogador à Benfica, pela atitude, serenidade e multifuncionalidade” — Barreiro assumiu que estes elogios têm peso, mas não desviam o rumo: “Um jogador está sempre feliz por ouvir coisas positivas do mister. Ajuda na confiança e em tudo. Mas o mais importante é continuar a trabalhar. Não é por estar as prestações num bom momento que posso sentar-me no sofá e relaxar. Tenho de dar o máximo possível nos treinos para atingir o melhor possível.”

Com 25 presenças em 26 jogos esta época, o médio destacou a importância do entrosamento crescente da equipa: “Fazendo mais jogos, os jogadores vão-se conhecendo melhor, o que ajuda muito. Dentro de campo dou sempre o máximo pela equipa, e nos treinos e nos intervalos ajustamos o que é preciso.”

Objetivo claro: vencer

Barreiro não deixou margem para interpretações quanto ao desafio que se segue: “É preciso ganhar o jogo amanhã. Simples. Depois vemos o resto. Precisamos da vitória.”

O luxemburguês reforçou a ideia de que o Benfica encara este duelo como mais uma final — e não a primeira: “Amanhã é outra final, mas os últimos jogos também foram finais. No início houve partidas que não ganhámos e estamos nesta situação por causa disso. Estamos prontos, sabemos lidar com a pressão e mostrámos isso nos últimos jogos. Estamos unidos e é assim que vamos entrar em campo para ganhar mais uma final.”

Relação com os adeptos

Leandro Barreiro fez ainda questão de sublinhar o papel da Luz e do apoio dos benfiquistas: “O mais importante é os adeptos sentirem que estamos a dar tudo pelo clube do início ao fim. Claro que temos de jogar bem. Com essas duas coisas, sentimos o estádio atrás de nós. Amanhã vamos dar tudo para poder ter essa vitória.”

Confiança, exigência e espírito competitivo marcaram a intervenção do médio, que encerrou a conferência com a mesma clareza com que a começou: vencer é obrigatório.